14 abril 2012

You make me a promise,
Do you rembember how,
And when, and where,
You hold my hand and
screamed out loud

I was so insecure,
And then, you hold me.
I've never been so sure
Of what I felt, And

My heart is racing
My mind is blind
I though i've never see
That day comin' right front of me

'I will never desapointing you!'

15 julho 2011

Dependendo do português



Nada disto está completamente acabado. Ainda somos pretérito imperfeito. Quero que tudo termine, quer que o "Nós" se torne pretérito-mais-que-perfeito. Quero esquecer todos os tempos e conjugações do passado e apenas olhar para o futuro. Quero fazer do presente do conjuntivo um indicativo, esquecer números, pessoas e modos, e ficar apenas assim. É o meu imperativo

16 março 2011

...Is what I need.

Existe tanta coisa desnecessária, que não precisamos. Tantas convenções e falsidades. Onde estão as necessidades? Onde está o que precisamos realmente? Onde está o que EU preciso?

Eu não preciso que me digam/avaliem o meu grau de beleza ou de inteligência. Eu não preciso que me digam mentiras desnecessárias só para eu não me “sentir mal”. O que eu preciso é que me digam a verdade. Preciso que me digam o que sentem. Acima de tudo, preciso que me compreendam.

Eu não preciso que tu me digas a toda a hora que sou bonita, pois eu sei ver que é mentira, eu própria sou a primeira a admitir que não o sou. Preciso é que acredites em mim. Preciso que te abras e me digas o que sentes. Preciso que… bem, preciso que me mostres realmente o que és; que me ponhas defeitos, apesar de saberes que não os vou corrigir; que me dês um sorriso aberto todas as manhãs quando estiveres feliz, e lágrimas se estiveres triste, pois eu compreenderei ambas as formas; de um abraço longo quando estiver triste e que me digas que vai tudo ficar bem. Preciso de realidade, preciso da tua verdadeira essência. Preciso que não me enganes ou deixes pendurada a algo impossível e sem qualquer fundamento. Preciso da inocência e carinho. Preciso de algo mais.

Com isto, acabo de perceber que o que eu preciso não existe.

04 fevereiro 2011

Ando farta...

Tudo é motivo para implicar e para virar o meu mundo ao contrário.

05 novembro 2010

Loucura...

É sempre o mesmo. A vida é monótona. Nasces, cresces e aprendes, trabalhas, fazes nascer, trabalhas, envelheces e depois morres. É sempre assim, nada escapa ao seu destino, tudo tem o mesmo fim.
Mas, como sabes, todos fazemos loucuras na fase "crescer-aprender". Loucuras de amor, loucuras de "mau-comportamento" ou simplesmente somos loucos porque não somos iguais aos outros (a que eu chamo originalidade, mas enfim) e é um rótulo que, diga-se de passagem, cai bem. Mas essa loucura vai-se perdendo porque "estamos a ganhar juízo", dizem eles...
Quanto a mim, ninguém está a ganhar juízo. Simplesmente vêem-se excluídos da dita e estimada "sociedade normal" ou sociedade dos trabalhadores. E então, a partir desse dia, em que todos ficamos crescidos, largas as sapatilhas e trocas-as por uns sapatinhos de vela, largas as calças de ganga largas e trocas-as por umas de um fato, largas os teus piercings e trocas-os por uns brincos foleiros ou então mesmo por nenhum, largas as milhentas pulseiras que tens no pulso e passas a ter um relógio, largas a guitarra e trocas-a por uma pasta de pele sem piada nenhuma, largas os festivais e trocas-os por reuniões ou "trabalho de casa". Trocas a tua bicicleta ou o teu skate por um carro qualquer, esqueces o msn, o facebook, o telemóvel, os amigos de infância, os amigos da secundária, os jantares de borga.
Nunca mais olhas com interesse para um estranho no metro porque simplesmente tens pressa e precisas mesmo de apanhá-lo para chegar ao emprego. Não tens tempo para tirar fotografias "artísticas", não ouves mais música sem ser a do rádio, já não tens tempo para gastar com séries ou com animes, nunca mais re-re-re-re-revoltas a jogar pokemon.
E a causa de tanta proibição é CRESCER.
Por isso, um dia, em que não tenhas nada para fazer, um dia em que estejas demasiado velho para te lembrares de mim ou de qualquer coisa que te tenha dito, revolta aos teus tempos de loucura. Vai para o emprego de calças de ganga, t-shirt e ténis. Pega no teu skate ou na tua bicicleta e vai para o half-pipe desenferrujar esses anos de técnica perdidos. Mete-te on no msn e no facebook e fala com os velhos amigos. Quando vires uma pessoa de olhar interessante no metro, não a ignores. Avança e fala com ela. Descobre os teus cd's perdidos no sotão e re-ouve todas as musicas da tua adolescência. Procura a guitarra e toca a música que sabes melhor para demonstrar que nunca te esqueceste. Perde, 1 dia, 1 semana ou até 1 mês com uma série ou uma anime. Gasta um dia inteiro a jogar no gameboy. Tira fotos a tudo e a nada. Tira o relógio e esquece as horas. Mete o teu velho piercing. Vai a um festival para veres que velhos são os trapos. Se quiseres tu podes fazer TUDO !
Não seria bom que, com estas "loucuras", tivessemos a pequena ilusão de que o tempo voltou para trás ?

27 outubro 2010

Partir para ficar



Mãe, eu quero ficar sozinho.
Mãe, não quero pensar mais.
Mãe, eu
quero morrer mãe.
Eu quero desnascer, ir-me embora, sem sequer ter que
me ir embora.
Mãe, por favor, tudo menos a casa em vez de mim.
Outro
maldito que não sou senão este tempo que decorre
entre fugir de me
encontrar
e de me encontrar fugindo,de quê mãe?
Diz, são coisas que se
me perguntem?
Não pode haver
razão para tanto sofrimento.
E se
inventássemos o mar
de volta, e se inventássemos
partir, para regressar?
Partir e aí nessa
viagem ressuscitar da morte ás
arrecuas que me
deste.
Partida para
ganhar, partida de acordar, abrir os
olhos, numa
ânsia colectiva de tudo
fecundar, terra,
mar, mãe...
Lembrar como o
mar nos ensinava a sonhar
alto, lembrar
nota a nota o canto das
sereias... Lembrar cada
lágrima,
cada abraço, cada morte, cada traição,
partir
aqui com a ciência toda do
passado, partir, aqui, para
ficar...






- Linda Martini

29 setembro 2010

Eu cometi um erro.


Deixei-te sair. Não suporto isto durante muito mais tempo. Eu bem sei que não tenho jeito para muita coisa. Tudo em mim é defeito, faço imensas asneiras, algumas imperdoáveis.

Tenho saudades. De ti, de nós, e da pessoa que eu era contigo. Era um pouco mais calma e ponderada. Nessas alturas eu comportava-me como devia de ser.

Quero-te mas não te mereço. Como é que eu, totalmente desajeitada, feia, completamente distraida, havia de ficar com um rapaz como tu ?